O ministro Edson Fachin pediu manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) no habeas corpus impetrado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) contra o trâmite da Ação Penal 980, no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A movimentação sucede as informações prestadas pelo relator da ação e também do Inquérito 1.190, ministro Félix Fischer, sobre o andamento dos processos que implicam o tucano no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro delatado pelos executivos da JBS, Joesley e Wesley Batista, e investigado pela Polícia Federal.
A manifestação da PGR, do procurador-geral Augusto Aras, precede a decisão definitiva sobre o habeas corpus, que tenta trazer o julgamento da denúncia contra Reinaldo e mais 23 pessoas à Justiça Estadual. O pedido já foi negado em caráter liminar, após a defesa do governador empilhar derrotas em recursos para tirar o HC das mãos de Fachin.
O tucano também tenta a manobra no próprio STJ, cuja Corte Especial vai julgar no próximo dia 16 os embargos de declaração em questão de ordem no âmbito do Inquérito 1.190 – onde se desenrolou a Operação Vostok. O recurso questiona decisão de novembro, da mesma Corte Especial, que afastou a possibilidade de “rebaixar” o caso ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
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