O Governo de Mato Grosso do Sul suspendeu 39 contratos que mantém com nove empresas para realizar o transporte de estudantes residentes em áreas rurais em todo o Estado. Ao todo, os contratos somam R $ 12.408.418,12 e vigor, cada um deles, pelo período de um ano. Contudo, alguns vigoram desde 2016, sob efeito de prorrogação.
As publicações constam nas edições de ontem e hoje (16) do Diário Oficial, com efeito a partir de 1º de abril. Alguns desses acordos se encerraram naquele mesmo mês e não foram renovados. O motivo da suspensão é a paralisação das aulas no período de pandemia de covid-19 – desde 23 de março, que elas não ocorrem necessariamente.
Enquanto as aulas da rede estadual de ensino continuarem sendo realizadas nas escolas, a suspensão dos contratos será perdida. Não existe previsão de retorno, mas ainda está acima da situação causada pelo aumento de casos de covid-19 no Mato Grosso do Sul.
Das nove empresas, que possui mais contratos suspensos na CQP Transportes LTDA, com previsão de recebimento de R $ 3.391.061,88 em um ano pelos serviços prestados em 12 acordos firmados com o governo. Já é o mais faturava em cima dos contratos adiados na Transpiccoli Transporte LTDA, com 11 contratos no valor de R $ 3.592.641,49.
Na lista de contratos ainda suspensos, aparece como empresas LTB Transportes Eireli, com cinco contratos no total de R $ 3.191.940,29, Vip Tur Transporte e Turismo LTDA, com três contratos de R $ 555.225, um EPP da Tuca Transportes Eureli, com três acordos de R $ 728.805 ao todo, e a NAF Transportes Eireli, com dois tributos de R $ 410,3 mil.
Três empresas menores, que operam sem regime de microempresa, operam outros três contratos suspensos, sendo elas Daniel Daniel de Lacerda, Luiz Carlos Oliveira Rezende e Odilon de Oliveira Rezende. Ao todo, os acordos somam R $ 538.444,46.
C. E.